Construído em estilo mourisco, com detalhes que lembram uma mesquita. Ele é único no Brasil sob tal molde. Sua influência arquitetônica tem origem na Península Ibérica, uma região dominada por muçulmanos durante mais de quinhentos anos e é a terra de origem dos missionários claretianos, fundadores da comunidade da qual se originou a Igreja. A fachada é rica em detalhes arquitetônicos, com planta em cruz grega e edificação quadrilátera à frente do corpo do templo, com três umbrais monumentais arqueados em estilo árabe. Histórico: Em 1907, os primeiros missionários claretianos pisaram o chão deste Estado. A pedido da Cúria Metropolitana, os padres foram nomeados capelães das Irmãs do Colégio Nossa Senhora das Dores, no Morro de Todos os Santos. Como seu propósito era construir uma Igreja, trataram de comprar um terreno no Méier, no local onde se encontra hoje a Matriz. 

Em 1909, foi lançada a pedra Fundamental. As obras foram iniciadas em dezembro de 1909, conforme a planta feita pelo engenheiro Adolfo Morales de los Rios (que também projetou adiante o Palácio São Joaquim). Em 1912, Pe. Geraldo Palomera entregou solenemente ao culto público, a primeira parte da Igreja. Foi celebrante da inauguração o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde. Em 1914, foi entregue a segunda parte da construção da Igreja pelo Pe. José Beltrão. Em 1929, desabou o arco cruzeiro, levando consigo outro do centro e seus respectivos arcos menores com o forro e o telhado. A causa do sinistro foi a fraqueza das estruturas que, nas reformas, mostraram graves defeitos em sua construção. O templo foi elevado à categoria de Igreja Matriz em 1918, com a criação da Paróquia do Imaculado Coração de Maria. Tem capacidade para 560 pessoas. Conta com programas assistências, um asilo e distribuição de cestas básicas, além de ambulatório com atendimento médico e farmácia comunitária. Como relíquia histórica, há uma imagem do Coração de Maria, importada da Espanha pelo Pe. Simón.