Apresentamos os templos históricos católicos de nosso município, tendo como base o livro “ Templos Católicos do Rio de Janeiro – Manual” de autoria de Orlindo José de Carvalho.
Nossas igrejas são repositórios de nossa História, como protagonistas importantes do passado político e social, desde os períodos da Colônia, Reino, Império e República. Outras guardam importantes relíquias históricas e religiosas. Com a chegada da Corte Portuguesa em 1808, a Capela do Convento dos Carmelitas, atual Igreja Nossa Senhora do Carmo da antiga Sé, foi elevada à condição de Capela Real e Catedral. Nela aconteceu a aclamação de D. João VI como Rei de Portugal, as coroações de D. Pedro I e D. Pedro II, como Imperadores do Brasil, bem como o batizado da Princesa Isabel em 1846, além do seu casamento com o Conde D’Eu, primeiro casamento de príncipes no Continente Americano.
Desde a sua fundação por seu defensor Estácio de Sá em 1565, a nova cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro esteve sob a jurisdição espiritual do Bispado de Salvador. Em 19 de julho de 1575, pelo Breve “In supermminenti militantis Eclesiae”, do Papa Gregório XIII, foi criada a Prelazia da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em 16 de novembro de 1676, pela Bula do Papa Inocêncio XI, “Romani Pastoralis sollicitudo”, a primitiva Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro, foi elevada à categoria de Diocese.
A Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro foi elevada a Arquidiocese em 27 de abril de 1892 e tem como padroeiro principal São Sebastião e como padroeira Secundária, Sant’Anna.
*Texto retirado do site da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro- ArqRio