Com portada simples, com arco abatido e sobreverga posta com longe intervalo no prolongamento superior do pórtico e duas fenestras circulares e simétricas para circulação do ar. Possui frontão triangular, com pináculos nas esquinas e óculo no tímpano. Na lateral esquerda há o prosseguimento da fachada com portada para a sacristia e um campanário de primeiro pavimento na extremidade. A igreja de São Gonçalo do Amarante foi construída em 1625, no Engenho do Camorim, por seu proprietário Gonçalo de Sá. Em 1667, sua filha Vitória de Sá doou a igreja ao mosteiro de São Bento. De grande valor histórico e arquitetônico, é uma das mais antigas relíquias da zona rural do Rio de Janeiro. Nas primeiras décadas do século XVIII sofreu algumas modificações, a mais importante ocorrida entre 1795-1800, alterando seu volume e o espaço interno com a elevação do telhado da nave. No início do século XX, estando a igreja em ruínas, a arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro realizou uma ampla reforma e assumiu as atividades pastorais e religiosas. Em meados do século entrou em declínio, ficando fechada entre 1972 e 1990. No período de 1996 a 1999 foram executadas obras de restauração por iniciativa da comunidade, com a supervisão do INEPAC.